O coordenador regional da Funai de Ji-Paraná Leandro Mangã Arara e a técnica da CTL Rondolândia Lígia Neiva

Entre os dias 19 e 22 de junho de 2024, representantes do povo Zoro, acompanhados por técnicos da Funai, participaram de reuniões importantes em Brasília. Eles discutiram ameaças ao território Zoro e buscaram apoio para projetos de etnodesenvolvimento e proteção de suas terras.

5/8/20241 min read

Entre os dias 19 e 22 de junho de 2024, Leandro Mangã Arara, coordenador regional da Funai em Ji-Paraná, e Lígia Neiva, técnica da CTL Rondolândia, cumpriram uma agenda intensa em Brasília. Representando os interesses do povo Zoro, a delegação participou de reuniões cruciais com diversas instituições.

Na Coordenação Geral de Gestão Ambiental (CGGAM), foram discutidas as ameaças ao território Zoro e proposta uma parceria entre o povo Zoro, a Funai e outras entidades para garantir a proteção e a gestão sustentável de suas terras.

Na Coordenação-Geral de Etnodesenvolvimento (CGETNO), junto ao coordenador substituto Sr. Leiva, abordaram a necessidade de apoio da Funai na estruturação de projetos de etnodesenvolvimento, geração de renda sustentável e segurança alimentar para a comunidade Zoro.

A delegação também se reuniu com parceiros da Embaixada do Reino Unido, buscando apoio internacional para destacar as pressões e ameaças que os Zoro e seu território vêm enfrentando nos últimos anos. Foi ressaltada a urgência de ações interministeriais, envolvendo o Ministério dos Povos Indígenas e o Ministério da Justiça, para enfrentar esses desafios.

Lígia Neiva, técnica da Funai, considerou a estadia da delegação em Brasília de extrema importância. Segundo ela, a reunião interinstitucional na sede do Ibama, que contou com a participação de representantes do MPF/6ª Câmara, Polícia Federal, Ministério dos Povos Indígenas e ANM, foi um marco para fortalecer políticas públicas que protejam e promovam o etnodesenvolvimento do povo Zoro e seu território.Já no CGETNO junto ao coordenador substituto Sr. Leiva, foi tratado sobre a necessidade de apoio da Funai para estruturação de projetos de autodesenvolvimento, geração de renda sustentável e segurança alimentar junto ao povo Zoro.